
"FAZER MAIS E MELHOR POR MAIS GENTE"
A história da organização iniciou com o primeiro contato da fundadora, Cristiane Peixoto, com um grupo de pessoas idosas na Escola de Educação Física e Esporte da USP, em 1999, na disciplina da Dra. Silene Okuma.
A percepção do poder do exercício físico bem orientado às necessidades dessa população em sua qualidade de vida a fez direcionar seus estudos e trabalho com foco total ao envelhecimento.
Atuando em duas grandes redes de academias, a fundadora percebeu que os benefícios do seu especializado trabalho estariam sempre à disposição de uma ínfima parcela da população, que tanto podia pagar pelos serviços quanto estaria geograficamente próxima ao seu local de atendimento.
Este descontentamento a motivou a desenvolver o Método Águia, uma sistematização formal de todos os processos que havia criado pensando em expandir o número de beneficiados em larga escala.
Sincronicamente, o Instituto Família Barrichello buscava expandir seus atendimentos para o público idoso. Estudando possibilidades de parcerias, o pai do Rubinho Barrichello pediu ao diretor executivo do Instituto para visitar uma professora que administrava “atividades diferentes” a um grupo pequeno de senhoras, na academia onde treinava. A parceria firmada com o Instituto trouxe resultados tão significantes que os projetos vêm sendo renovados desde 2012, com milhares de beneficiados diretos.
A pandemia de Covid-19 contribuiu com a expansão dos atendimentos online, sendo hoje possível a realização de projetos 100% à distância. As ferramentas digitais passaram a ser parte importante da organização, pois permitiram que a realização da frase “fazer mais e melhor por mais gente”.
A tese de doutorado da fundadora, defendida pelo departamento de neurologia da Faculdade de Medicina da USP em 2022, trouxe respaldo científico sobre viabilidade, segurança e aderência de um programa remoto de exercícios físicos e cognitivos para pessoas idosas, com resultados promissores.
Como consequência desse profundo e permanente exercício de “ir além”, a fundadora finalmente percebeu que precisaria estar à frente de uma organização da sociedade civil (OSC), assumindo a responsabilidade pela causa que a escolheu.